Cícero de Souza e Waldir Neves Barbosa, ex-presidentes do TCE-MS, serão julgados em 12 de fevereiro de 2025 por suposto desvio de R$ 19,3 milhões em contrato de limpeza. A audiência, marcada para as 14h na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, analisará a denúncia de superfaturamento e pagamentos indevidos na contratação da empresa Limpamesmo. O espólio do conselheiro José Ancelmo dos Santos também é réu.

A ação aponta que a empresa recebeu R$ 47,9 milhões em 13 anos de contrato, com valores que "aumentaram exponencialmente sem amparo legal", segundo o promotor Adriano Lobo Viana de Resende. Os ex-presidentes podem ser condenados a ressarcir os cofres públicos em R$ 58 milhões, além de perderem a função pública e terem os direitos políticos suspensos.

O julgamento ocorre em meio ao afastamento de Waldir Neves do cargo e sua monitoração por tornozeleira eletrônica desde dezembro de 2022, após ser alvo de operações da Polícia Federal.