O ex-Gestor de Contratos da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, Milton Escobar da Silva Luzio, foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por corrupção passiva. A sentença foi proferida em Campo Grande, com possibilidade de recurso em liberdade.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), Escobar solicitou e autorizou pagamentos indevidos a locadores de imóveis comerciais pela Secretaria entre 2012 e 2013. Em um dos casos, uma investigação descobriu que ele justificou um pagamento de R$ 45,5 mil como quitação do IPTU de um imóvel em Dourados, quando o valor correto seria R$ 13,4 mil. Situações semelhantes foram identificadas em Ponta Porã e no distrito de Anhanduí, onde o ex-gestor teria recebido propina de R$ 1,2 mil.

O juiz Roberto Ferreira Filho descartou as acusações de falsificação de documento público e peculato por falta de provas, mantendo apenas a reportagem por corrupção passiva. A pena inclui ainda 22 dias-multa, cálculos com base no salário mínimo da época.

O espaço permanece aberto para manifestações dos envolvidos.