Estado avança no tratamento de esgoto e reduz impacto ambiental com ampliação da rede
- porRedação
- 10 de Junho / 2025
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Dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), ano-base 2023, mostram que apenas 49% do esgoto gerado no Brasil é tratado. Segundo o Instituto Trata Brasil, isso equivale ao despejo diário de 5.481 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento no meio ambiente.
Em contraste, Mato Grosso do Sul apresenta avanços significativos no setor. A atuação da Águas Guariroba, em Campo Grande, e da Ambiental MS Pantanal, no interior, ambas do grupo Aegea, tem ampliado a cobertura de coleta e tratamento. Estima-se que, juntas, as empresas evitam o lançamento de cerca de 2,5 milhões de piscinas olímpicas de esgoto por mês em corpos hídricos e solos no estado.
Campo Grande já supera 94% de cobertura e deve alcançar 98% até 2029. Desde 2000, a rede de esgoto cresceu 75% na capital. Em 2025, será inaugurada a terceira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no bairro Jardim Colúmbia, com capacidade para tratar mais de 600 milhões de litros por ano.
No interior, a Parceria Público-Privada entre a Sanesul e a Ambiental MS Pantanal elevou a cobertura de esgoto de 46,13% para 69,78% em quatro anos, beneficiando mais de 1 milhão de pessoas em 61 municípios e um distrito.
Até abril de 2026, a meta é implantar mais de 824 milhas (cerca de 1.300 km) de redes coletoras. Atualmente, o estado conta com 61 sistemas de coleta e tratamento, 71 ETEs e 229 estações elevatórias, com capacidade para tratar aproximadamente 190 mil metros cúbicos de esgoto por dia.
Segundo os diretores das empresas responsáveis, os investimentos refletem melhorias em saúde pública, valorização urbana e sustentabilidade ambiental.