Na cidade de Pedro Juan Caballero, localizada na fronteira adjacente a Ponta Porã, um morador teve um achado inesperado durante uma sessão de limpeza em seu terreno na última segunda-feira (8). O que parecia ser apenas mais um dia de tarefas rotineiras transformou-se em um cenário sombrio com a descoberta de restos de um esqueleto humano, situado próximo ao Parque de Exposições Rural de Amambay.

A 3ª Delegacia de Polícia da região fronteiriça imediatamente foi acionada para investigar o achado macabro. Os agentes, ao chegarem ao local, confirmaram a presença da ossada. O perito César González, especialista encarregado, também foi convocado para realizar uma análise minuciosa do material encontrado.

"Após a inspeção, determinamos que os restos mortais datam de pelo menos cinco anos. Além disso, percebemos que o indivíduo responsável por descartar o esqueleto utilizou cal para acelerar a decomposição, tornando a identificação do sexo da vítima bastante desafiadora", declarou o legista paraguaio em entrevista a uma estação de rádio local.

Conforme apontado pela perícia, a obtenção de amostras de DNA a partir do crânio torna-se inviável devido à deterioração causada pelo uso de agentes químicos na tentativa de destruição dos restos mortais. "As fibras da pele do crânio se deterioraram significativamente no processo de incineração, tornando impossível a extração de material genético", explicou o perito.