Uma operação conjunta envolvendo o Esquadrão Pelicano, baseado na Base Aérea de Campo Grande, foi acionada para auxiliar nas buscas de um helicóptero desaparecido no litoral norte de São Paulo (SP), próximo a Ilhabela. O incidente ocorreu no domingo, 31 de dezembro, véspera de Ano Novo.

A aeronave em questão partiu do Campo de Marte às 13h15 de domingo com destino a Ilhabela, transportando um piloto e três passageiros. O último contato registrado com a torre de controle aconteceu às 15h10, enquanto sobrevoava Caraguatatuba.

A bordo do helicóptero estavam o piloto e três ocupantes identificados como Luciana Rodzewics, de 45 anos; sua filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; e Rafael Torres, um amigo da família que foi convidado para o passeio.

O Esquadrão Pelicano, pertencente ao Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV), tem como atribuição principal a realização de missões de busca e salvamento em situações envolvendo aeronaves e embarcações desaparecidas. No contexto deste incidente, uma equipe composta por 15 especialistas foi despachada para a área onde o helicóptero desapareceu, com o intuito de reforçar as operações de busca.

Conforme informações da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave SC-105 Amazonas, designada para as buscas, está equipada com um radar de alcance de até 360 quilômetros, capaz de rastrear regiões marítimas e terrestres. Além disso, um sistema de comunicação via satélite permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo em condições de voo em baixa altitude.

"A aeronave também dispõe de um sistema eletro-óptico para busca por imagens e espectro infravermelho. Esse recurso possibilita a identificação de fontes de calor, viabilizando a detecção de uma aeronave oculta por vegetação ou de uma pessoa no mar", explicou um porta-voz da FAB.