Empresário tem condenação mantida por falsificação em contratos de hospital
- porRedação
- 23 de Maio / 2025
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Hospital Universitário | Créditos: Reprodução/TV Morena
A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) manteve a condenação do empresário Alcides Manuel do Nascimento por falsificação ideológica de documento particular. A pena de um ano e dois meses de reclusão em regime aberto foi substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento de multa equivalente a cinco salários mínimos.
Alcides foi condenado por alterar datas em dois contratos firmados entre a empresa Cardiocec e o Hospital Universitário de Campo Grande, documentos que estavam sob auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo o Ministério Público Federal, os contratos foram assinados com datas retroativas para encobrir irregularidades.
A investigação integra a Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, que apontou Alcides como laranja do ex-diretor do hospital, médico José Carlos Dorsa, falecido em 2018. Embora ele e o corréu José Anderson tenham sido absolvidos por falta de provas nas acusações de fraude em licitação e peculato, a falsificação dos contratos foi confirmada por depoimentos e interceptações telefônicas.
A decisão do TRF3, publicada nesta sexta-feira (16), seguiu por unanimidade o voto do relator, desembargador Ali Mazloum.