Em Corumbá, Marina Silva destaca que a maioria dos focos está em áreas particulares, e que a PF realizará investigações

| Créditos: Reprodução/Youtube/Governo MS

Na manhã desta sexta-feira (28), as ministras Marina Silva e Simone Tebet, acompanhadas pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, sobrevoaram áreas atingidas por incêndios florestais no Pantanal. A visita faz parte de uma operação de combate aos incêndios reforçada pela chegada da Força Nacional.

De acordo com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, 40 bombeiros militares do Distrito Federal e Tocantins chegaram a Corumbá na noite anterior, trazendo 27 viaturas, incluindo um caminhão carregado com material de combate a incêndios. Sob a coordenação do Sistema de Controle de Incidentes, os agentes se juntaram aos esforços locais para conter as chamas.

As ministras chegaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e foram recebidas pelo prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, e pelo governador Eduardo Riedel. O secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha, informou que haverá uma apresentação detalhada para as ministras sobre a origem dos incêndios e as medidas tomadas até agora. Rocha também mencionou a necessidade de um projeto de R$ 50 milhões da Defesa Civil, que inclui recursos para combustível, equipamentos e veículos.

O Governo do Estado planeja montar um gabinete de crise em Corumbá, com a presença contínua de secretários estaduais para acompanhar a situação de perto. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente anunciou o envio de equipamentos e a chegada de 110 brigadistas adicionais do Ibama e da Força Nacional para reforçar os esforços no Pantanal.

Em resposta ao aumento dos focos de incêndio, a Polícia Federal planeja criar um gabinete de crise em Ladário para investigar suspeitos de atear fogo no bioma, utilizando dados de satélites. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul identificou 18 novos pontos de incêndio no Pantanal, monitorados pelo Núcleo de Geotecnologias (NUGEO).

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Marina Silva destacou que a maioria dos focos está em áreas particulares, e que a PF realizará investigações com base em imagens de satélite.

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