Em um ato de fúria e desespero, um pai de 40 anos, residente em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, agrediu violentamente um homem suspeito de estuprar sua filha de 12 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2024, mas somente agora o caso veio à tona.

O pai, ao descobrir que o agressor assediava sua filha na escola, criou um perfil falso na rede social se passando pela menina e conseguiu marcar um encontro com o suspeito em uma praça do bairro Santa Luzia.

Ao chegar ao local, o pai confrontou o homem e o espancou, causando-lhe diversas fraturas. Emocionado, o pai relatou que "quebrou costelas e braços" do agressor e que, se não fosse impedido, teria tirado sua vida.

A família da vítima já havia prestado queixa contra o suspeito na Delegacia de Atendimento à Mulher, denunciando os abusos. O pai lamenta que, apesar dos crimes do suspeito, seja ele quem responderá por lesão corporal dolosa.

O caso reacende a discussão sobre a segurança de crianças e adolescentes, a justiça pelas próprias mãos e a necessidade de ações mais eficazes no combate à violência sexual.