É hoje que Campo Grande decide entre o Conservadorismo ou Aliança com o Governo Federal
- porPor Alcina Reis
- 27 de Outubro / 2024
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| Créditos: Fotos: Reprodução do Instagram/Osmar Veiga
Neste domingo, Campo Grande enfrenta um momento decisivo que transcende uma simples escolha entre duas candidaturas. A disputa entre Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil) no segundo turno traz para as urnas o confronto entre visões políticas opostas em uma cidade historicamente alinhada ao conservadorismo. Com 646.198 participantes convocados às urnas, a capital de Mato Grosso do Sul vai eleger sua primeira prefeita eleita, em um passo que marca um avanço na representatividade feminina no Executivo.
Adriane Lopes, alinhada com figuras conservadoras como a senadora Tereza Cristina, o governador Eduardo Riedel e o ex-presidente Jair Bolsonaro, representam a continuidade do conservadorismo local. Advogada e teóloga com experiência administrativa, Adriane surgiu como vice de Marquinhos Trad e ganhou maior projeção ao assumir a prefeitura em 2022 após a renúncia do titular. A coligação "Sem Medo de Fazer o Certo" sintetizou a retórica de firmeza da candidatura, sustentada por uma coligação que inclui partidos de direita. Sua experiência política, embora recente, se consolida em sua gestão.
Por outro lado, Rose Modesto, com raízes em Fátima do Sul e um histórico político, que inclui cargos de vereadora, vice-governadora e deputada federal, personifica a alternativa de centro-esquerda. Embora sua campanha evite uma associação direta com o governo federal, ela atrai apoio discreto de figuras locais do PT como Vander Loubet, Pedro Kemp e Zeca, o que representa uma perspectiva alinhada à política de Lula. Sua coligação “Unidos por Campo Grande” busca a transformação da cidade por meio de uma visão menos conservadora e wue sugere uma possível transformação no perfil político da cidade.
Será Adriane, a continuidade de um governo conservador, ou Rose, com uma proposta mais próxima do governo de esquerda? Campo Grande, no coração do Brasil, caminha para uma decisão emblemática, que refletirá não só nas urnas, mas na forma como sua sociedade vislumbra o futuro.
A vitória de uma das candidaturas não apenas definirá uma gestão de quatro anos, mas simbolizará a direção política que a capital sul-mato-grossense pretende trilhar.
A decisão está nas mãos dos 646.198 eleitores, e ao término da votação, a cidade saberá se o pêndulo político se inclina a sobrevivência do conservadorismo ou a uma integração ao cenário político nacional com governo Lula.
E que seja feita a vontade do Povo!
Por Alcina Reis