O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou a intenção de duplicar a BR-262, entre Campo Grande e Terenos, incluindo a alça sul do anel viário da capital sul-mato-grossense. O órgão publicou edital para contratar um estudo de viabilidade para a obra, que deve custar cerca de R$ 7,64 milhões.

A duplicação prevista abrange 42,6 quilômetros, sendo 23 quilômetros entre a rotatória da saída para São Paulo e a região do Indubrasil. O restante do trecho vai do Indubrasil até as imediações do posto da Polícia Rodoviária Federal, após Terenos.

A conclusão do estudo está prevista para o segundo semestre de 2026. Após isso, será possível licitar a obra de duplicação, que deve custar cerca de R$ 200 milhões.

Outras duplicações previstas

Além da BR-262, outras rodovias de acesso a Campo Grande devem ser duplicadas:

BR-060 (Campo Grande-Sidrolândia): O DNIT já contratou o projeto básico e executivo para a duplicação.
Anel viário (saída para Dourados-Nova Lima): A duplicação está prevista no projeto de repactuação do contrato da CCR MSVia.
BR-262 (Campo Grande-Três Lagoas): A duplicação do trecho entre a capital e a fábrica de celulose da Suzano está prevista no pacote de obras da Rota da Celulose.
Com a conclusão dessas obras, todas as cinco principais rodovias de acesso a Campo Grande estarão duplicadas, o que deve melhorar significativamente o fluxo de veículos na região.