Dino acompanha Moraes e vota para tornar Bolsonaro e outros 7 réus por tentativa de golpe.
- porCNN
- 26 de Março / 2025
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| Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Flávio Dino acompanhou o relator Alexandre de Moraes no sentido de aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornar réus oito denunciados que são julgados na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (26) no âmbito da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Acompanhe a transmissão ao vivo no vídeo acima.
Com isso, o placar do julgamento é de 2×0. Além deles, fazem parte do colegiado os magistrados: Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, e Luiz Fux.
A sessão foi aberta pelo presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin. Logo no início, a ministra Cármen Lúcia o interrompeu para lembrá-lo que a ata da sessão não tinha sido lida antes do início do julgamento. Zanin agradeceu o lembrete da ministra e a ata foi lida.
Na sequência, Moraes abriu o momento de votação. O ministro iniciou a leitura de seu voto relembrando a denúncia da PGR e criticando o que chamou de “narrativa” sobre o 8 de janeiro de 2023.
No momento, está sendo analisada a denúncia contra o chamado “núcleo 1” da tentativa de golpe, que conta com:
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha do Brasil;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
- Augusto Heleno, general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;
- e Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, além de ter sido candidato a vice de Bolsonaro em 2022.
Bolsonaro, que ontem acompanhou toda a sessão direto da Primeira Turma, não está no STF nesta quarta-feira. O ex-presidente acompanha o julgamento no gabinete de seu filho mais velho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).