Rozely Henrique, de 43 anos, acusada de matar o próprio filho de 17 anos a facadas em julho do ano passado, teve sua prisão preventiva substituída por internação provisória. A decisão foi tomada pelo juiz Carlos Alberto Garcete após laudo psiquiátrico atestar que a ré sofre de transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de drogas.

O crime ocorreu no Jardim Centro Oeste, em Campo Grande, durante uma discussão familiar. Rozely, que confessou o crime, alegou ter agido em legítima defesa após o filho intervir em uma briga entre ela e seu companheiro.

Um exame de sanidade mental, solicitado pela Justiça, concluiu que Rozely é semi-imputável, ou seja, não possui plena capacidade de entender a ilicitude de seus atos.  Diante disso, o juiz determinou a internação da acusada para tratamento pelo prazo mínimo de um ano, quando sua condição mental será reavaliada.

A semi-imputabilidade é um fator que pode reduzir a pena, mas não exclui a culpabilidade do réu.  O magistrado optou por substituir a prisão pela internação, considerando a necessidade de tratamento da acusada.

Rozely, que trabalhava como diarista e catadora de materiais recicláveis, é mãe de 13 filhos.