Deputado de MS tem recurso negado e terá que responder por acusações contra presidente da Cassems
- porRedação
- 21 de Outubro / 2024
- Leitura: em 8 segundos

Deputado estadual João Henrique Catan (PL) | Créditos: REPRODUÇÃO/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MS
O deputado estadual João Henrique Catan (PL) teve um recurso negado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e terá que responder a uma interpelação criminal movida por Ricardo Ayache, presidente da Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul (Cassems).
Catan é acusado de proferir acusações infundadas contra Ayache durante sessões na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) nos dias 16 e 22 de maio. O parlamentar alegou imunidade parlamentar para evitar a interpelação, mas o recurso foi negado por unanimidade pelos 15 desembargadores do Órgão Especial.
Na decisão, o TJMS afirmou que a imunidade parlamentar não se aplica a interpelações criminais, pois este procedimento não se caracteriza como inquérito ou ação penal. A interpelação criminal, prevista no artigo 144 do Código Penal, permite que alguém se defenda de ofensas que possam implicar calúnia, difamação ou injúria.
Ayache acionou a justiça após Catan acusá-lo, sem apresentar provas, de desvio de verbas, estelionato e irregularidades na compra de uma aeronave. As acusações foram feitas durante as sessões da Alems e publicadas em redes sociais.
O deputado terá que prestar esclarecimentos sobre as acusações e apresentar provas que as sustentem.
Com informações: Correio do Estado