Delegado investigado por esquema de corrupção pede exoneração em Mato Grosso
- porRedação
- 04 de Junho / 2024
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O delegado Geordan Fontenelle Rodrigues, que estava preso desde o dia 17 de abril por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, pediu exoneração do cargo na Polícia Civil nesta segunda-feira (3).
Geordan era investigado na Operação Diaphthora, que apura o envolvimento de policiais civis, advogados e garimpeiros em um esquema de corrupção passiva, associação criminosa, advocacia administrativa e assessoramento de segurança privada.
Conforme a Polícia Civil, o pedido de exoneração do delegado passará por análise da assessoria jurídica e da diretoria para as providências cabíveis. As investigações sobre a conduta de Geordan continuam.
Entenda o caso
A Operação Diaphthora foi deflagrada no dia 17 de abril, com o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares em Peixoto de Azevedo.
Entre os crimes investigados estão o pagamento de propina para liberação de bens apreendidos, exigência de pagamento para hospedagem de presos na delegacia e pagamentos mensais para que o delegado decidisse sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.
As investigações revelaram conversas em que Geordan e o investigador de polícia Marcos Paulo Angeli, também preso na operação, negociavam pagamentos de propina com garimpeiros dentro da própria delegacia.
A defesa de Geordan nega as acusações e afirma que irá esclarecer e provar a inocência do delegado. A defesa de Marcos Angeli não se manifestou.
Situação atual
Geordan foi solto no dia 16 de maio, sob imposição de medidas cautelares, como a proibição de sair do Brasil, uso de tornozeleira eletrônica e afastamento das funções.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de habeas corpus feito pela defesa do delegado no dia 23 de abril.
Com informações Primeira Página