A defesa de João Vitor Fonseca Vilela, estudante de medicina de 22 anos, solicitou a revogação da prisão preventiva e a concessão de liberdade provisória. O universitário está detido desde 15 de fevereiro, após o atropelamento e morte da corredora Danielle Correa de Oliveira na rodovia MS-010, em Campo Grande.

O advogado José Roberto Rosa alega que a prisão preventiva é inaplicável, pois o crime é classificado como culposo, sem intenção de matar. A petição da defesa também ressalta que João Vitor é réu primário e propõe medidas cautelares caso a liberdade seja concedida, como comparecimento periódico em juízo e monitoramento eletrônico.

O acidente ocorreu enquanto João Vitor, supostamente sob efeito de álcool, tentava uma ultrapassagem. Danielle Correa morreu no local, e outra corredora ficou ferida. O estudante foi preso em flagrante e, posteriormente, teve a prisão convertida em preventiva pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, que considerou a necessidade de garantir a ordem pública e a instrução criminal.

A defesa contesta a decisão, argumentando que a prisão preventiva é inadequada para crimes culposos, conforme a jurisprudência do STJ. O pedido de liberdade provisória aguarda análise da Justiça.