Renan Gonçalves de Campos, 25 anos, e Roni Alexandre Rodrigues de Souza, 44 anos, tiveram suas prisões em flagrante convertidas em prisões preventivas nesta quarta-feira (17), após audiência de custódia no Fórum de Campo Grande. A medida foi tomada em decorrência do confronto com a polícia, ocorrido na segunda-feira (15), quando a dupla roubou um veículo, resultando em um embate armado.

O incidente teve início quando os criminosos assaltaram duas mulheres e uma criança, levando consigo celulares e um Chevrolet Ônix. Após o relato do ocorrido à polícia, as autoridades iniciaram diligências para localizar o veículo. Nesse ínterim, um policial à paisana do Batalhão de Choque avistou o automóvel na região da Gunter Hans, dando início a um acompanhamento e tentativa de abordagem.

No entanto, a ação foi recebida a tiros pela dupla, resultando em um confronto armado. Apesar da agressão sofrida, o policial conseguiu atingir ambos os suspeitos com disparos, contendo-os até a chegada de reforços do Batalhão de Choque.

Durante a audiência de custódia, o juiz considerou o histórico criminal de Renan Gonçalves, ressaltando suas prisões anteriores por "delito patrimonial". O magistrado afirmou que tais antecedentes indicam uma propensão à prática de crimes, destacando a falta de emprego estável como forma de subsistência.

"Cumpre consignar, ainda, que a suposta prática de outros crimes demonstra o desinteresse do aprisionado pela correção do comportamento e pela condução de uma vida honesta e íntegra, evidenciando descaso com a lei penal, denotando, ainda, a possibilidade de que, em liberdade, continue a praticar condutas delitivas, como é o crime de roubo majorado", destacou trecho da decisão.

O mesmo entendimento foi aplicado pelo juiz para fundamentar a prisão preventiva de Roni Alexandre Rodrigues de Souza, que permanece sob custódia.