Criação da Fundação IBGE+ gera crise e coloca Tebet no centro da polêmica
- porRedação
- 03 de Fevereiro / 2025
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Simone Tebet: “Precisamos pacificar o Brasil” | Créditos: Reprodução/Revista online
A criação da Fundação IBGE+, envolta em crise e suspeitas, ocorreu com autorização do Ministério do Planejamento e Orçamento, liderando pela ministra sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subordinado à pasta de Tebet, recebeu parecer contrário de sua própria Procuradoria, que apontou ilegalidade na medida.
De acordo com o UOL, a Procuradoria do IBGE destacou que a criação de uma entidade pública de direito privado deveria ser proposta pelo Governo Federal e aprovada pelo Congresso. Apesar disso, o presidente do instituto, Márcio Pochmann, manteve a iniciativa, enfrentando resistência interna. Cerca de 650 servidores, incluindo chefes de setores, foram instalados na fundação, mudando o caso em um escândalo nacional.
A questão chegou ao Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo auditorias mencionadas pelo UOL, documento de 13 de dezembro apontou riscos como “falta de transparência” e “desvios de finalidade”, levando o caso ao ministro Bruno Dantas.
O jornal O Globo revelou que Tebet e Pochmann se reuniram na quarta-feira (29), em Brasília. Embora não tenha sido indicado pela ministra, Pochmann mantém proximidade com Tebet e se mantém informado sobre as ações do IBGE. O presidente do instituto também conta com o apoio da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reduzindo a possibilidade de sua demissão.
O espaço permanece aberto para manifestações dos demais envolvidos.