Corumbá se destaca na recuperação de áreas degradadas pela mineração no Pantanal
- porRedação
- 07 de Fevereiro / 2025
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| Créditos: Divulgação
Em meio aos desafios dos incêndios que assolaram o Pantanal em 2024, Corumbá, cidade duramente afetada por essa catástrofe, demonstra um compromisso notável com a recuperação ambiental. A cidade registrou a recuperação de 100 mil m² de áreas anteriormente utilizadas para mineração, o equivalente a cerca de 10 campos de futebol.
Essa iniciativa louvável, realizada por uma mineradora local, não apenas revitalizou o solo com o plantio de espécies nativas, mas também impulsionou a produção de mais de 145 mil mudas. As ações se concentraram em duas minas principais: Santa Cruz, onde 61.800 m² foram restaurados, e Mina de Urucum, com 40.700 m² de área recuperada.
O projeto Viveiro Florestal, responsável por essa transformação, prioriza a produção de mudas de espécies nativas, que são posteriormente utilizadas para o plantio em áreas degradadas pela mineração. Além disso, o projeto abrange um programa de educação ambiental, que incentiva a doação de mudas para ações de arborização em comunidades locais.
O diretor de sustentabilidade da LHG Mining, Rodrigo Dutra Amaral, destaca os resultados positivos da iniciativa, como o retorno da fauna à região, incluindo raposas, quatis, macacos-pregos, aves e outros animais que compõem a rica biodiversidade do cerrado e do Pantanal.
As ações de recuperação abrangem dois tipos de vegetação: as espécies campestres, típicas do topo dos morros, e as árvores de grande porte, que predominam nas áreas mais baixas. Essa abordagem garante a recuperação completa dos ecossistemas afetados pela mineração.
A iniciativa de Corumbá serve de inspiração para outras regiões que enfrentam desafios semelhantes, mostrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.