A Corregedoria da Polícia Militar concluiu o inquérito sobre a morte do ex-vereador Dinho Vital, ocorrida em 8 de março em Anastácio. O relatório, finalizado em 6 de junho, concluiu que os dois policiais envolvidos no confronto que resultou na morte de Vital agiram em legítima defesa e dentro de suas atribuições legais.

O corregedor Edson Furtado de Oliveira afirmou que "não viu ilicitude nas ações dos policiais" e que estes "estavam obrigados a agir" diante da conduta de Vital, que portava uma arma de fogo e havia se envolvido em uma briga anterior. O relatório também destaca que os policiais deram voz de comando para que Vital abaixasse a arma antes de efetuarem os disparos.

As investigações ouviram 34 pessoas, das quais apenas cinco afirmaram que os policiais eram seguranças do ex-prefeito Douglas Figueiredo. As demais testemunhas negaram essa informação.

Apesar da conclusão da Corregedoria, o laudo da perícia indica que os tiros que mataram Vital foram disparados lateralmente, e não pelas costas, como alegado por alguns moradores de Anastácio.

Os policiais envolvidos, sargento Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e cabo Bruno Cesar Malheiros dos Santos, foram presos temporariamente em 17 de maio, mas se apresentaram espontaneamente para cumprimento dos mandados. O advogado dos policiais afirmou que eles confiam no Poder Judiciário e que a verdade será esclarecida em breve.