Comerciante assassinado em Coxim era ex-policial militar e era acusado de estupro de adolescente.
- porRedação
- 03 de Janeiro / 2024
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Dirley de Souza Borges | Créditos: Redes sociais
A cidade de Coxim foi abalada pelo violento assassinato de Dirley de Souza Borges, 41 anos, dono de uma conveniência local, morto a tiros em frente ao seu estabelecimento na noite de terça-feira (2). O trágico evento ocorreu enquanto Dirley desfrutava de um momento relaxante, ingerindo uma cerveja, e foi presenciado por seu filho, um jovem de aproximadamente 12 anos.
Dirley tinha um passado controverso, tendo atuado como policial militar no Estado do Mato Grosso. Informações obtidas do site Edição MS revelaram que, durante sua carreira policial, ele teria denunciado colegas de farda e enfrentado acusações de estupro envolvendo uma adolescente.
Além disso, o comerciante estava envolvido em denúncias na região de Coxim, principalmente relacionadas a questões ambientais, confrontando proprietários de terras nas margens dos rios Coxim e Taquari. Segundo relatos do site, também mantinha um relacionamento com uma mulher casada, expondo suas preocupações e alegadas ameaças em publicações frequentes no Facebook, muitas vezes mostrando imagens de sua conveniência.
A execução de Dirley foi descrita por testemunhas e capturada pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Três indivíduos em um veículo Corsa Sedan foram os responsáveis pelo ataque, conforme relatado pelo Edição MS. Dois dos agressores estavam armados, um com um revólver calibre 38 e o outro com um 22. Enquanto o carro estava em movimento, os atiradores dispararam múltiplas vezes em direção a Dirley, que estava sentado do lado de fora de sua loja.
A cena do crime apresentava oito cápsulas de munição, mas a perícia ainda estava investigando as circunstâncias precisas do ocorrido, incluindo a quantidade de tiros que atingiram a vítima e suas direções. Até o momento, informações preliminares indicam pelo menos oito perfurações no corpo de Dirley.