A Colômbia decidiu não aceitar dois voos militares provenientes dos Estados Unidos que transportavam deportados. A recusa se baseia em relatos de brasileiros que chegaram ao país algemados e que acusam agentes de imigração americanos de terem agido de forma agressiva. 

O presidente Gustavo Petro enfatizou que não permitirá a realização de voos de deportação para seu território, ressaltando a importância de tratar os migrantes com respeito e dignidade. 

Em resposta à situação, o Itamaraty solicitou esclarecimentos ao governo dos Estados Unidos sobre o que classificou como “tratamento degradante” dos brasileiros durante o processo de deportação. Os migrantes relataram ter enfrentado agressões e ameaças, além de terem permanecido algemados por 50 horas em condições inadequadas, sem ar condicionado.

Diante das denúncias, o governo brasileiro, sob a liderança de Lula, tomou medidas imediatas. Foi determinada a retirada das algemas dos deportados, e um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi enviado para realizar o transporte dos migrantes até Belo Horizonte. 

Essa ação visa garantir que os brasileiros sejam tratados de maneira mais humanitária ao retornarem ao seu país. A situação levanta questões sobre os procedimentos de deportação adotados pelos Estados Unidos e a responsabilidade dos países envolvidos no tratamento de migrantes.