A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) afirmou que o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Ronaldo Chadid, recebe 34 salários mínimos, o que não representa prejuízo grave para ele ou sua família.

Chadid recorreu da decisão que negou o pedido de reaver seu salário integral de R$ 80 mil, mas o desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva negou o recurso liminarmente. O magistrado destacou que Chadid atualmente recebe R$ 51.235,82 e questionou a demora de um ano e sete meses para entrar com o pedido.

Acusado de corrupção e desvio de dinheiro público, Chadid alega que enfrenta dificuldades para sustentar a família, composta por sua esposa, cinco filhos (dois cursando faculdade particular em outro estado) e três netos.

O recurso será analisado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).