Candidato enfrenta traição no PL e questiona votação que derrubou candidatura própria em Três Lagoas
- porRedação
- 14 de Setembro / 2024
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Em Três Lagoas, a política se assemelha mais a um drama mexicano do que a um jogo democrático. No palco principal, o Partido Liberal, onde o vereador Paulo Veron sonhava em ser o protagonista, viu seu papel principal ser roubado por uma trama de bastidores digna de novela.
A candidatura própria, antes aclamada, foi derrubada por um placar de 5 a 3, num jogo de poder orquestrado pelo diretório do partido, sob a batuta de Tenente Portela. Veron, o "herói injustiçado", agora questiona a legitimidade dos votos, como quem busca provas da traição.
A reviravolta já era esperada. A reportagem havia antecipado o empate técnico e a possível entrada em cena de três "personagens misteriosos", filiados que deveriam ter sido indicados em junho, mas que permaneciam nas sombras. A suspeita de que esses "curingas" seriam usados para virar o jogo a favor do diretório pairava no ar.
O TRE, como um juiz imparcial, tentou colocar ordem na casa, determinando a continuação da convenção até 16 de setembro. Mas a trama já havia tomado rumos inesperados. O PL, em uma aliança surpreendente, decidiu apoiar o candidato do PSDB, Dr. Cassiano, deixando Veron, o antigo opositor, com cara de palhaço.
A traição do partido, que havia prometido a Veron o papel principal, o levou a cogitar um novo capítulo nessa novela: a justiça. Resta saber se o vereador conseguirá provar as artimanhas do diretório e reescrever o final dessa história.
Em Três Lagoas, a política continua sendo um espetáculo emocionante, onde as alianças são frágeis, as traições são comuns e o poder é o prêmio disputado por personagens ambiciosos. E o público, ansioso, aguarda o próximo capítulo dessa novela imprevisível.