Câmara debate LOA de 2025 com previsão de R$ 6,8 bilhões para Campo Grande

| Créditos: Assessoria

A Câmara Municipal debateu, nesta segunda-feira (04), o projeto de lei 11.433/24, que define a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2025. A proposta, que estima a receita e fixa as despesas do município para o próximo ano, prevê um orçamento de R$ 6.871.493.844,00, representando um aumento de 6,92% em relação ao orçamento de 2024.

Em audiência pública, a secretária Municipal de Finanças e Planejamento, Márcia Hokama, destacou a necessidade de buscar novas parcerias para garantir investimentos para a cidade. “Precisamos ir a Brasília destravar alguns investimentos que estavam postos. O orçamento pode ser trabalhado. Precisamos de novas parcerias, com Governo do Estado, Federal, trazer novos projetos e investimentos através da bancada Federal. Já aprendemos o caminho e estamos colocando em prática”, afirmou.

A LOA 2025 levou em consideração os cenários econômico, político e social, incluindo fatores que podem influenciar a economia brasileira e mundial. A estimativa de receitas do tesouro é de R$ 3,6 bilhões, com destaque para o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), que representa quase R$ 1,2 bilhão, considerando um cenário otimista de arrecadação.

A secretária Hokama também abordou a questão da inadimplência do IPTU, que chega a 30% em Campo Grande. "Nossa arrecadação fica em torno de R$ 700 milhões, mas temos que colocar todo o lançamento dessa receita dentro dos nossos quadros. Essa expectativa de 30% [de inadimplência] é uma média nacional", explicou.

O presidente da Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal, vereador Betinho,  ressaltou a importância da participação do Legislativo, Executivo e lideranças comunitárias na construção do orçamento. "Temos até dezembro para fechar essa questão do orçamento. Campo Grande cresceu muito, e nós temos muitas demandas. Trabalhamos juntos para fazermos uma cidade melhor", disse.

O projeto da LOA 2025 segue em tramitação na Câmara Municipal e deve ser votado até o final do ano.

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