Bancada Federal de MS gasta quase R$ 175 Mil durante o recesso

Fachada do palácio do Congresso Nacional | Créditos: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Durante o período de recesso, os representantes da bancada federal de Mato Grosso do Sul desembolsaram quase R$ 175 mil em um intervalo de 31 dias, segundo informações obtidas nos portais de transparência da Câmara dos Deputados e do Senado. Mesmo estando fora das atividades legislativas e programando o retorno na próxima semana, os deputados federais e senadores sul-mato-grossenses geraram um ônus de R$ 174.840,63 aos cofres públicos em janeiro.

Os gastos foram contabilizados a partir das cotas de exercício parlamentar, com os senadores utilizando R$ 26.774,10 e os deputados totalizando R$ 148.066,53. A média de despesas por membro da bancada foi de R$ 15.894,60.

Na esfera senatorial, a parlamentar que mais consumiu recursos públicos foi a senadora Tereza Cristina (PP), totalizando R$ 13.785,01. Destaca-se o montante de R$ 6.889,02 destinado exclusivamente aos Correios, envolvendo o envio de 116 PACs (Postagens de Encomendas Digitais).

Em segundo lugar, Nelsinho Trad (PSD) utilizou R$ 12.778,27 ao longo de janeiro, destacando-se os custos expressivos com passagens aéreas (R$ 5.720,84) e aluguel de imóvel para o escritório político (R$ 4.305,20).

Contrastando com esses valores, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) apresentou a menor despesa entre os senadores, registrando apenas R$ 210,82. Este montante inclui gastos de R$ 14,94 com os Correios e R$ 195,88 em materiais de escritório, como pó de café, açúcar, adoçante, detergente, e produtos de limpeza.

No cenário dos deputados federais, Camila Jara (PT) liderou os gastos, consumindo R$ 34.921,01 da cota parlamentar durante os primeiros 31 dias do ano. Desse montante, R$ 2.401,01 foram destinados à compra de combustíveis, e R$ 32.520 foram direcionados para a divulgação das atividades do mandato.

O segundo colocado em despesas foi o deputado mais votado da legislatura, Marcos Pollon (PL), que utilizou R$ 29.908,50 em janeiro. Este valor inclui gastos com a manutenção do escritório, combustíveis e divulgação da atividade parlamentar.

O terceiro lugar entre os deputados federais que mais gastaram ficou com Dagoberto Nogueira (PSDB), que desembolsou R$ 18.950 para locação de veículos e divulgação das atividades.

Os demais deputados mantiveram gastos na média, com Vander Loubet (PT) usando R$ 17.791,52, Dr. Luiz Ovando (PP) com despesas de R$ 14.917,91, Geraldo Resende (PSDB) gastando R$ 12.938,54, e Rodolfo Nogueira (PL) declarando R$ 11.517,32.

Destaca-se que Beto Pereira (PSDB) foi o deputado federal mais econômico, registrando custos de R$ 7.121,73 no primeiro mês do ano, distribuídos entre manutenção do escritório, telefonia e divulgação da atividade parlamentar. Segundo dados da transparência da Câmara dos Deputados, todos os deputados consumiram R$ 4.305.578,09 da cota parlamentar neste início de 2024, sendo que a maior parte, R$ 1.807.711,51 (41,98%), foi destinada à divulgação das ações parlamentares.

Com informações do Campo Grande News

Compartilhe: