O feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte e outros cinco casos no estado elevaram a busca por apoio psicossocial e jurídico no Aciesp. A entidade registrou aumento de 60% na procura por seus serviços e busca apoio para construir um abrigo para 20 famílias.

Em 2023, o Aciesp atendeu 370 mulheres, com 40 ainda sob acompanhamento. Em 2024, até 6 de janeiro, 250 vítimas já procuraram a instituição. A presidente Ceureci Ramos atribui o aumento à falta de estrutura da Casa da Mulher Brasileira, sobrecarregando o instituto.

A entidade busca apoio financeiro para ampliar o atendimento e construir um abrigo. Ramos solicitou uma emenda coletiva na Assembleia Legislativa e deputados como Lia Nogueira, Londres Machado, Pedro Kemp e Gleice Jane demonstraram interesse em ajudar. A instituição também recebeu apoio de deputados em anos anteriores.

O Aciesp considera o repasse de recursos públicos essencial para manter e expandir o suporte às vítimas de violência doméstica em Mato Grosso do Sul.