Ambulantes na 14 de Julho: Debate acalorado sobre regularização e futuro do Corredor Cultural
- porRedação
- 01 de Novembro / 2024
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| Créditos: Assessoria
A Câmara de Vereadores de Campo Grande sediou nesta sexta-feira (01) uma audiência pública para discutir a presença de ambulantes no recém-criado Corredor Cultural da Rua 14 de Julho. O evento reuniu comerciantes, ambulantes, vereadores e representantes da Prefeitura para debater o tema que tem gerado polêmica na cidade.
Enquanto a Associação de Empresários e Comerciantes da Região Central se posiciona contra a presença dos ambulantes, argumentando concorrência desleal devido à falta de pagamento de impostos, outras vozes defendem a regularização da atividade.
Adelaido Vila, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), destacou a importância de oferecer condições para que os ambulantes possam se formalizar e, futuramente, abrir seus próprios negócios. Essa visão foi compartilhada pelos vereadores Prof. André Luís e Luiza Ribeiro, que defenderam a necessidade de cadastramento e organização da atividade, garantindo o direito ao trabalho e a contribuição para a economia local.
Matheus Lima, ambulante que trabalha na região, relatou as dificuldades para se regularizar junto à Prefeitura e questionou a falta de normas claras para a atividade. Ele reconhece o impacto do grande número de ambulantes no local, mas defende seu direito de trabalhar, já que contribui como MEI.
A secretária Municipal de Cultura e Turismo, Mara Gurgel, abordou o fechamento da Rua 14 de Julho, implementado a pedido dos comerciantes, mas que gerou aumento significativo no número de frequentadores e a necessidade de maior estrutura por parte da Prefeitura.
O debate, proposto pelo vereador Ronilço Guerreiro, buscou soluções para os desafios do Corredor Cultural, como a organização do trânsito, a implementação de banheiros públicos e o apoio ao comércio local, com o objetivo de tornar o espaço mais atrativo e acessível à população.