Advogado do Itaú questiona sistema e-SAJ em processo judicial de R$ 3 milhões
- porRedação
- 25 de Julho / 2024
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Em um processo judicial movido por um ex-advogado contra o Banco Itaú, o advogado da instituição financeira, Luiz Rodrigues Wambier, levantou questionamentos sobre a integridade do sistema e-SAJ, utilizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A defesa do ex-advogado, Nelson Afonso, alega que um documento crucial apresentado por Wambier não possui assinatura digital, o que levantaria dúvidas sobre sua autenticidade.
O documento em questão é um substabelecimento de procuração que autorizaria Wambier a representar o Itaú no processo. A ausência da assinatura digital, segundo Afonso, configuraria um erro sistêmico do e-SAJ, sistema utilizado por diversos tribunais do país. Ele solicita uma investigação sobre o caso e questiona a confiabilidade do sistema.
Wambier, por sua vez, reconhece que a assinatura digital não está visível no documento anexado ao sistema, mas atribui o fato a um erro do e-SAJ. Ele argumenta que o documento original possui a assinatura digital e que a falha no sistema não invalida a representação do banco.
O juiz da 6ª Vara Cível de Campo Grande, Deni Luis Dalla Riva, ainda não se manifestou sobre o pedido de investigação. O processo, que corre em segredo de justiça, envolve uma indenização de R$ 3 milhões pleiteada pelo ex-advogado, que alega ter recebido notificações indevidas do Itaú após o término do contrato de trabalho.
O Banco Itaú, em nota, reafirma que o documento em questão está assinado digitalmente e que a ausência da assinatura no sistema e-SAJ se trata de um erro. A instituição financeira se coloca à disposição para prestar esclarecimentos adicionais.
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Com informações do Correio do Estado