Acusado de ocultar cadáver em caso de garagista desaparecido pede proteção a testemunhas
- porRedação
- 17 de Janeiro / 2025
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garagista Carlos Reis de Medeiros, conhecido como "Alma" | Créditos: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Kelison Kauan da Silva, 25, conhecido como "Jamaica" e acusado de ocultar o cadáver do garagista Carlos Reis Medeiros de Jesus, o "Alma", solicitou ingresso no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). O pedido foi protocolado em 30 de dezembro na 1ª Vara Criminal de Campo Grande.
Kelison é um dos três denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPMS) no caso do desaparecimento e morte de "Alma", ocorrido em 30 de novembro de 2021. Ele é acusado de auxiliar na ocultação do corpo após o assassinato, cometido por Vitor Hugo de Oliveira, "Primo", 36, e Thiago Gabriel Martins da Silva, "Especialista", 35, segundo a denúncia.
A defesa de Kelison justificou sua ausência em audiências alegando "necessidade preventiva" e afirmou que, após ingressar no Provita, ele fornecerá informações cruciais para o processo. O pedido está sob análise da 1ª Vara Criminal.
Relembre o caso:
Carlos Reis Medeiros de Jesus, "Alma", foi assassinado em sua garagem no Jardim Centenário. "Especialista" e "Primo" são acusados de matar o garagista a tiros e facadas, respectivamente. O crime teria sido motivado por dívidas e desavenças relacionadas a negócios de agiotagem envolvendo a vítima, os acusados e o pai de "Especialista", José Venceslau Alves da Silva, "Celau", já falecido.
Após o crime, o corpo de "Alma" foi ocultado e até hoje não foi encontrado. O MPMS alega que Kelison ajudou "Primo" a colocar o corpo no porta-malas de um carro para ser transportado e que ele também participou da limpeza da cena do crime.