Nos bastidores políticos de Campo Grande, um burburinho se espalha. A expectativa gira em torno do governador Eduardo Riedel (PSDB), a pergunta que ecoa é: 

O governador Eduardo Riedel (PSDB) apoiará Adriane Lopes (PP) ou Rose Modesto (União Brasil) no segundo turno da disputa pela prefeitura? Mas o que parece ser apenas uma dúvida carrega consigo uma história de lealdade e traições que os participantes conhecem bem.

Vamos refrescar nossa memória..

Não é preciso ser um analista político para que se perceba que o cenário atual se desenha a partir de lembranças do passado. Na campanha de 2022, Riedel não contou com a ajuda de Rose Modesto (União Brasil), que optou por se aliar ao também candidato Capitão Contar (PRTB). A memória dos participantes é nítida, e quem não se lembra do apoio incondicional de Tereza Cristina, a senadora sempre leal a seus aliados? Sua presença ao lado de Riedel na campanha passada foi um pilar de força, um símbolo de compromisso que não se apaga facilmente.

A eleição foi acirrada, com cada voto disputado como se fosse o último. O Capitão Contar, respaldado por Bolsonaro que traiu seu compromisso com sua fiel escudeira, a Senadora, em um momento decisivo durante debate, jogou sua ficha no tabuleiro político, mas mesmo assim Riedel levou a melhor. 

As promessas de lealdade na política muitas vezes se esvaem como areia entre os dedos, e agora a pergunta que se impõe é: existe, de fato, um mínimo de gratidão por todo o apoio recebido de Tereza?

É verdade que dizem que campanha se faz sem fígado e sem coração. Contudo, será que não há, pelo menos, um pingo de gratidão por tudo que a senadora fez? A expectativa é que até o final do dia a definição ocorra. Riedel terá que escolher entre apoiar Rose ou Adriane. O burburinho continua, e os olhos da cidade estão voltados para esse desfecho intrigante.

Os próximos dias prometem ser decisivos e, como todo bom enredo político, a história está perto de ter um desfecho claro.

Por Alcina Reis