O ano de 2025 será marcado por movimentos decisivos na política de Mato Grosso do Sul. A disputa eleitoral de 2026 ainda está distante, mas o tabuleiro já começa a se mover com a exigência de definições partidárias antecipadas. Fusões e incorporações estão no horizonte, criando um cenário de troca-troca de cadeiras e estratégias calculadas.

Com a fusão partidária, deputados e prefeitos com mandato terão a oportunidade de mudar de sigla sem o risco de perder seus cargos, o que deve antecipar articulações. No PSDB, a expectativa é grande: em declínio nacional, o partido avalia união com PSD, Republicanos, MDB, Podemos ou Solidariedade. Lideranças aguardam o desfecho para definir seus próximos passos.

O Progressistas, sob a liderança da senadora Tereza Cristina, vive momento oposto. Fortalecido, o partido pode crescer ainda mais com uma possível fusão com o Republicanos, consolidando-se como força dominante na Assembleia e na Câmara de Vereadores em Campo Grande.

Enquanto isso, siglas de centro-esquerda, como PSB e PDT, discutem uma união que encontra resistência em lideranças locais. No MDB, André Puccinelli observa o cenário com cautela, considerando parcerias que possam reforçar sua presença sem comprometer suas ambições políticas.

Assim, 2025 se desenha como um ano em que os bastidores políticos serão tão intensos quanto a campanha que se avizinha, com cada movimento estratégico moldando o futuro do Estado.

Por Alcina Reis