Dois anos após a invasão e depredação de prédios do STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto em protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o STF já abriu 1.552 ações penais relacionadas ao caso. Em Mato Grosso do Sul, 40 pessoas foram presas, das quais 13 condenadas, 12 fizeram acordos de não perseguição penal, e 14 aguardam julgamento. Apenas uma vez foi absolvida.

Entre os condenados, penas variaram de 12 a 17 anos de reclusão, além de multa. Outras penas menores foram convertidas em serviços à comunidade. Já os acordos de não perseguição penal incluíram multas e aplicação de medidas alternativas.

Apesar do avanço nos julgamentos, nenhuma suspeita de participação indireta, como financiadores ou organizadores logísticos, foi denunciada ao STF. Entre os investigados estão a médica Sirlei Faustino Ratier, o ex-prefeito Waldeli dos Santos e a influenciada Juliana Gaioso Pontes. Todos os mandatos de busca e compreensão em dezembro de 2022, eles não viraram réus.