Um estudo do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) confirmou a presença do tatu-mirim (Dasypus septemcinctus) em Mato Grosso do Sul. A espécie, de pequeno porte e hábitos discretos, foi registrada no Parque Natural Municipal do Pombo, em Três Lagoas.

Uma pesquisa publicada na revista Biota Neotropica utilizou armadilhas fotográficas e análises genéticas para validar a ocorrência do animal, que era frequentemente confundido com o tatu-galinha. O DNA mitocondrial de um tatu-mirim atropelado foi comparado aos bancos genéticos, eliminando dúvidas sobre sua identidade.

Segundo a coautora do estudo, Carla Gestich, as análises moleculares foram essenciais para confirmar a espécie e ampliar o conhecimento sobre suas relações genéticas. O estudo reforça a importância da conservação do bioma, um dos mais ameaçados do mundo, e a necessidade de preservação de áreas naturais que podem abrigar outras espécies desconhecidas.