Vivemos tempos de batalhas acirradas entre Direita e Esquerda, onde cada lado aponta o dedo com fervor, tentando crucificar o tal “Pai do Fogo”. É uma guerra verbal que, a essa altura, já beira o ridículo. De um lado, temos acusadores incansáveis; do outro, uma tentativa desesperada de encontrar culpados. E o que é isso, afinal? Nada mais que uma jogada eleitoreira. O objetivo real parece ser só um: sair vitorioso, mesmo que às custas da verdade.

O que espanta é essa ideia absurda de que incendiar o Brasil de verdade, ou no figurado, vá resolver algo. Quem foi o gênio que imaginou que, depois de tocar fogo no país, restaria algo para governar além das cinzas? Isso me escapa à compreensão. Estamos diante de um fanatismo cego, onde a busca pelo poder e pelo dinheiro tem levado muitos a agir sem pensar nas consequências. Quem lucra com um Brasil em chamas? Certamente não o povo.

Chegou a hora de parar com esse teatro. Já passou, na verdade. Esses fanáticos precisam de serviço, algo útil para fazer. Porque, como diz o ditado, mente vazia é oficina do diabo. E, ao invés de ficarem gritando nas redes sociais, apontando culpados de maneira irresponsável, por que não usar essa energia toda para buscar soluções? E quem compartilha essas idiotices, tabém contribui para o clube gigante dos “abobados virtuais”.

Sim, há incêndios pelo mundo todo, e não é só a mão humana que está por trás de tudo isso. O clima também tem sua parcela de influência.

Deixemos que as autoridades competentes investiguem. E nós, como cidadãos, podemos fazer algo muito mais produtivo do que agir como "marias-fofoqueiras" de plantão. É hora de levar o país a sério. Chega de molecagem, de se esconder atrás da tela do computador para espalhar teorias e acusações sem fundamento. Vamos sair, respirar e tentar, de fato, encontrar o que fazer para melhorar.

A verdade virá à tona, como sempre acontece. E quando os culpados forem identificados, espero que sejam punidos, independentemente de estarem à Direita ou à Esquerda. Porque o que o Brasil realmente precisa é de justiça e seriedade.

Por Alcina Reis