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Roberto Carlos diz que peritos que apontaram plágio são despreparados

Via Redação | Publicado por Administrador | às 11:16:58

Em documento enviado à Justiça, o cantor Roberto Carlos chamou de "frágil e superficial" o laudo pericial que apontou que a canção "Traumas", lançada em 1971 por ele, é um plágio da música "Aquele Amor Tão Grande", composta pela professora Erli Cabral Ribeiro Antunes.

O laudo foi realizado por determinação da Justiça e é assinado pelos peritos Cesar Peduti Filho e Eliane Pelegrini.

O cantor disse à Justiça que o laudo "é tecnicamente falho e imprestável" e que "revela o despreparo técnico dos profissionais". Em tom de ironia, chama Eliane Pelegrini, formada em musicoterapia, de "terapeuta musical", entre aspas.

"Inexiste no documento qualquer aprofundamento técnico musical que embase a conclusão aleatória de que ocorreu plágio", afirmou no documento o advogado Marco Bezerra Campos, que representa Roberto Carlos.

No laudo, os peritos apontam que as canções têm "trechos idênticos", ainda que existam "pequenas alterações" rítmicas e de tonalidade.

"Comparados os compassos de ambas as canções, a ideia central da música 'Aquele amor tão grande' é tocada como refrão da música 'Traumas'", afirmou a perícia. "Não restam dúvidas quanto à reprodução parcial da obra. Verificou-se o plágio."

No processo aberto contra o cantor, a professora disse que registrou a música no dia 3 de fevereiro de 1971 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dois dias depois, afirmou, levou uma fita com a canção e a sua partitura para um show de Roberto Carlos na cidade de Paraíba do Sul (RJ), na esperança de conseguir mostrá-la a ele.

O material, declarou, bem como uma carta endereçada ao cantor, foram deixados com um músico da banda de Roberto Carlos.

Em julho de 1971, disse a professora, ela soube de uma nova música lançada por Roberto Carlos, em coautoria com Erasmo Carlos, e percebeu que havia "identidade" com a sua.

O processo ainda não foi julgado.

O cantor disse à Justiça que a acusação de plágio é "fantasiosa" e que uma "narrativa ficcional como a feita pela autora do processo é profundamente ofensiva a sua honra".

A coluna tentou falar com os peritos responsáveis pelo laudo, mas eles disseram que, como experts de confiança do juiz, não poderiam fazer comentários fora dos autos do processo.

UOL

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