O Ministério Público pede a condenação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, por responsabilidade na crise do fornecimento de oxigênio medicinal e o aumento no número de mortes por Covid-19 durante a segunda onda da pandemia.
No documento, o órgão identificou atos de improbidade administrativa em cinco situações distintas:
- Atraso e lentidão do Ministério da Saúde no envio de equipes para o estado;
- Omissão no monitoramento da demanda de oxigênio medicinal para evitar o desabastecimento;,
- Demora na transferência de pacientes para outros estados;
- Pressão por uso de medicamentos sem eficácia comprovada;
- Omissão em apoiar o cumprimento das regras de isolamento social
O MPF relata na ação que, quando esteve em Manaus, o ex-ministro Eduardo Pazuello, acompanhado de ex-secretários da pasta, promoveu pressão nas unidades básicas de saúde de Manaus para o uso de medicamentos do ‘tratamento precoce’.
A ação, apresentada nesta terça-feira (13) à Justiça Federal no Amazonas, inclui ainda três secretários do Ministério da Saúde e o coordenador do Comitê de Crise do Amazonas, Francisco Ferreira Máximo Filho.